quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Paz com voz e Sem medo


Nunca é de mais reafirmar a justeza das reivindicações dos trabalhadores para conquistar melhorias salariais e trabalho decente. Mas sabemos que a nossa luta não pode se limitar apenas a questão economicista, já que no capitalismo a ganância dos patrões e a submissão do estado aos interesses do neoliberalismo e do capital financeiro global impõem a classe trabalhadora a desvalorização do trabalho em busca de maiores lucros e acumulação de riqueza. Fica claro que paralelo a luta pela valorização do trabalho é preciso travar a luta política em suas mais variadas instâncias.
No caso específico da greve dos servidores estaduais da Polícia Militar da Bahia nunca é de mais reafirmar nosso apoio ao movimento reivindicatório, pacífico e ordeiro. Também não se pode omitir as perdas históricas dessa classe anteriores ao atual governo, ao mesmo tempo ressaltar as conquistas alcançadas pelo funcionalismo público estadual nos últimos anos. Daí Qualquer meio que tenha como objetivo espalhar o medo e o terror na sociedade para atingir seus objetivos é condenável. Os fins não justificam os meios.
Dentro dos limites da lei o governo do estado apresentou uma proposta que é preciso ser apreciada pela categoria, assegurando a reposição da inflação, gratificação por atividade a não punição daqueles militares que participaram do movimento reivindicatório e que não tenha cometido crimes de qualquer ordem contra a população. Enquanto trabalhadores sabemos que em um movimento grevista nuca se conquista de uma só vez tudo que é preciso e justo. Não esqueçamos que vivemos em um Estado Democrático de direito  e portanto estamos submetidos a direitos e deveres, a sociedade baiana não pode continuar sendo chantageada, ameaçada e amedrontada por  aqueles que agem fora da lei.
A sociedade precisa exigir do governo e do comando da Polícia, o retorno imediato da ordem e da paz, com voz e sem medo.
Eduardo Moraes

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