Nunca
é de mais reafirmar a justeza das reivindicações dos trabalhadores para
conquistar melhorias salariais e trabalho decente. Mas sabemos que a nossa luta
não pode se limitar apenas a questão economicista, já que no capitalismo a
ganância dos patrões e a submissão do estado aos interesses do neoliberalismo e
do capital financeiro global impõem a classe trabalhadora a desvalorização do
trabalho em busca de maiores lucros e acumulação de riqueza. Fica claro que
paralelo a luta pela valorização do trabalho é preciso travar a luta política
em suas mais variadas instâncias.
No
caso específico da greve dos servidores estaduais da Polícia Militar da Bahia
nunca é de mais reafirmar nosso apoio ao movimento reivindicatório, pacífico e ordeiro.
Também não se pode omitir as perdas históricas dessa classe anteriores ao atual
governo, ao mesmo tempo ressaltar as conquistas alcançadas pelo funcionalismo
público estadual nos últimos anos. Daí Qualquer meio que tenha como objetivo
espalhar o medo e o terror na sociedade para atingir seus objetivos é
condenável. Os fins não justificam os meios.
Dentro
dos limites da lei o governo do estado apresentou uma proposta que é preciso
ser apreciada pela categoria, assegurando a reposição da inflação, gratificação
por atividade a não punição daqueles militares que participaram do movimento
reivindicatório e que não tenha cometido crimes de qualquer ordem contra a
população. Enquanto trabalhadores sabemos que em um movimento grevista nuca se
conquista de uma só vez tudo que é preciso e justo. Não esqueçamos que vivemos
em um Estado Democrático de direito e
portanto estamos submetidos a direitos e deveres, a sociedade baiana não pode
continuar sendo chantageada, ameaçada e amedrontada por aqueles que agem fora da lei.
A
sociedade precisa exigir do governo e do comando da Polícia, o retorno imediato
da ordem e da paz, com voz e sem medo.
Eduardo Moraes
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