quarta-feira, 28 de março de 2012

MFC - MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO



     

                                                MFC - MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO

                         27 DE MARÇO 2012 - CORREIO MFC BRASIL Nº 282 – 6800 DESTINATÁRIOS


Um conhecido senador desafiou a presidente da República, por todos os canais de TV: “ou devolve para o meu partido o nosso ministério, ou os oito senadores da bancada passam para a oposição ao governo”.







A chantagem indecorosa
Helio Amorim*

O senador não ficou rubro de vergonha nessa indecente chantagem. Ao contrário, exibia a clássica pose de defensor do povo brasileiro ao exigir a devolução para o partido do feudo que se transformou no que há de menos higiênico na política brasileira ao longo de uma década de corrupção.

Denúncias e crimes financeiros comprovados derrubaram o ministro do partido e toda a cúpula dos órgãos do ministério, com dezenas de demissões por ordem da presidente.

Pouco antes do desmoronamento da quadrilha, um deputado do partido que coordenava a arrecadação ainda convocou as empresas contratadas no âmbito do ministério para afirmar para aquela plateia bondosa, que contava com sua tradicional “generosidade”, fixada pormodesto percentual sobre o seu faturamento, condição para uma garantida troca de bondades.

É claro que quem paga exige esse óbvio retorno, gerando o clássico
superfaturamento de obras, prática usual nessa cumplicidade criminosa. Mas quem paga de fato essa gigantesca propina é você, caro leitor.

O escândalo maior, após o desmantelamento dessa quadrilha, chega agora com o desafio do senador milionário à presidente. Os oito honestossenadores do partido irão para a oposição se não lhes devolverem o ministério para a recomposição da máfia desarticulada.

Não é por discordância com a política, os programas estratégicos, as prioridades ou o plano de governo, que eles apoiam e continuarão apoiando se lhes devolverem a chave do tesouro.

É incrível esses senhores não perceberem a desonestidade explícita dessa chantagem política indecorosa capaz de corar o mais insensível chefe de quadrilha de traficantes ou produtor de pornografia.

*Membro do MFC Movimento Familiar Cristão

Documentos da Igreja
Comprometer-se na ação
Octagesima Adveniens, n° 48 – Papa Paulo VI
48. (...) "Os leigos devem assumir como sua tarefa própria a renovação da ordem temporal. Se o papel da Hierarquia consiste em ensinar e interpretar autenticamente os princípios morais que hão de ser seguidos neste domínio, pertence aos leigos, pelas suas livres iniciativas e sem esperar passivamente ordens e diretrizes, imbuir de espírito cristão a mentalidade e os costumes, as leis e as estruturas da sua comunidade de vida".(PP33)

Seria bom que cada um procurasse examinar-se, para ver o que é que já fez até agora e aquilo que deveria fazer. Não basta recordar os princípios, afirmar as intenções, fazer notar as injustiças gritantes e proferir denúncias proféticas; estas palavras ficarão sem efeito real, se elas não forem acompanhadas, para cada um em particular, de uma tomada de consciência mais viva da sua própria responsabilidade e de uma ação efetiva.

É por demais fácil atirar sobre os outros a responsabilidade das injustiças sem se dar conta ao mesmo tempo de como se tem parte nela, e de como, antes de tudo o mais, é necessária a conversão pessoal. Esta humildade fundamental servirá para tirar à ação todo o caráter de intolerância e todo o sectarismo; além disso, ela evitará também o descoroçoamento em face de uma tarefa que pode aparecer como desmesurada.

A esperança do cristão provém-lhe, antes de mais, do fato de ele saber que o Senhor está operando conosco no mundo, e que Ele continua no seu Corpo que é a Igreja - e, por esta, na humanidade inteira - a Redenção realizada sobre a Cruz e que resplandeceu em vitória na manhã da Ressurreição. (34)

Tal esperança provém-lhe igualmente do fato de ele saber que outros homens estão também operando no sentido de se empreender ações convergentes de justiça e de paz; existe, de fato, por detrás de uma aparência de indiferença, no coração de cada homem, uma vontade de vida fraterna e uma sede de justiça e de paz, que importa simplesmente despertar.

Teologia


O atrativo de Jesus
José Antonio Pagola
Teólogo espanhol, comenta João 12, 20-33


Uns peregrinos gregos que vieram celebrar a Páscoa dos judeus aproximaram-se de Felipe com uma petição: "Queremos ver Jesus". Não é curiosidade. É um desejo profundo de conhecer o mistério que se encerra naquele Homem de Deus. Também a eles lhes pode fazer bem.

Jesus é visto preocupado. Dentro de alguns dias será crucificado. Quando lhe comunicam o desejo dos peregrinos gregos, pronuncia umas palavras desconcertantes: "Chega a hora de que seja glorificado o Filho do Homem". Quando for crucificado, todos poderão ver com claridade onde está a Sua verdadeira grandeza e a Sua glória.

Provavelmente ninguém entendeu nada. Mas Jesus, pensando na forma de morte que o espera, insiste: "Quando Eu for elevado sobre a terra, atrairei todos até Mim". Que se esconde no crucificado para que tenha esse poder de atração? Apenas uma coisa: O Seu amor incrível a todos.

O amor é  invisível. Só o podemos ver nos gestos, nos sinais e na entrega de quem nos quer bem. Por isso, em Jesus crucificado, na Sua vida entregue até à morte, podemos perceber o amor insondável de Deus. Na realidade, só começamos a ser cristãos quando nos sentimos atraídos por Jesus. Só começamos a entender algo da fé quando nos sentimos amados por Deus.

Para explicar a força que se encerra em Sua morte na cruz, Jesus utiliza uma imagem simples que todos podemos entender: "Se o grão de trigo não cai na terra e morre, fica infecundo; mas se morre, dá muito fruto". Se o grão morre, germina e faz brotar a vida; mas se se encerra no seu pequeno invólucro e guarda para si a sua energia vital, permanece estéril.

Essa bela imagem descobre-nos uma lei que atravessa misteriosamente a vida inteira. Não é uma norma moral. Não é uma lei imposta pela religião. É a dinâmica que torna fecunda a vida de quem sofre movido pelo amor. É uma ideia repetida por Jesus em diversas ocasiões: Quem se agarra egoisticamente à sua vida, coloca-a a perder; quem sabe entregá-la com generosidade gera mais vida.

Não é  difícil comprová-lo. Quem vive exclusivamente para o seu bem-estar, o seu dinheiro, o seu êxito, a sua segurança, acaba vivendo uma vida medíocre e estéril: a sua passagem por este mundo não faz a vida mais humana. Quem se arrisca a viver uma atitude aberta e generosa difunde a vida, irradia alegria, ajuda a viver.

Não há uma forma mais apaixonante de viver que fazer a vida dos outros mais humana e leve. Como poderemos seguir Jesus se não nos sentimos atraídos pelo Seu estilo de vida?

Frases


*                Os homens compram tudo pronto nas lojas... Mas como não há lojas de amigos, os homens não têm amigos.
*                Há vitórias que exaltam, outras que corrompem; derrotas que matam, outras que despertam.
*                As pessoas crescidas têm sempre necessidade de explicações... Nunca compreendem nada sozinhas e é fatigante para as crianças estarem sempre a dar explicações.
*                Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo.
Antoine Saint-Exupéry, escrito

Compartilhe os elogios e as culpas


Seja ou não proposital, temos uma tendência a nos dar
crédito por tudo que vai bem e a  culpar os outros quando os
resultados não são bons. Em geral achamos que um desentendimento
foi culpa do outro parceiro, porque você sempre fez tudo para
garantir a harmonia do casal. Compreenda que, se você tende a ver
as coisas dessa maneira, o mesmo pode acontecer com seu parceiro.
Se aprendermos a aceitar parte da responsabilidade pelos problemas
e a dividir generosamente o crédito pelos sucessos, estaremos
contribuindo para um relacionamento mais feliz.
“Vou lhe contar a minha filosofia sobre relacionamento”,
disse George, que está casado há mais de sessenta anos.  “Ela se
resume a duas palavras: ‘Desculpe’ e ‘Obrigado’. Se você usá-las
bastante, as coisas irão bem. Se usá-las com parcimônia, encontrará
muitos percalços pelo caminho. Se usá-las muito pouco, não chegará
muito longe”, concluiu ele.

“Amo a minha mulher e sempre a amei, apesar de todas as
crises. Gostamos de estar juntos. Com o tempo fomos conhecendo
nossos talentos e nossas fraquezas, aprendendo a valorizar os
sucessos e a compreender as dificuldades. A elogiar e a perdoar. Isso
não aconteceu de graça, nem de um dia para o outro, mas foi fruto
de um trabalho contínuo. Hoje sentimos um grande orgulho um do
outro e muita ternura com os defeitos e falhas que, antes, nos
causavam raiva e irritação”, explicou.  “Houve até alguns poucos
momentos em que chegamos a pensar em separação, mas hoje eu
jamais pensaria em viver com qualquer outra pessoa que não fosse a
minha mulher. Ela é um amor”.
George afirmou que o compromisso e a dedicação que se
empenhavam em desenvolver entre eles facilitaram a tarefa de
vencer os desafios da vida. “Como éramos basicamente felizes no
casamento, conseguimos lidar melhor com os tempos difíceis. Em
outros casais, os parceiros voltam-se uns contra os outros, porque
era a atitude mais fácil a ser tomada”.
David Niven, Ph. D.

segunda-feira, 26 de março de 2012

ESTUDO MOSTRA QUE TELEVISÃO LIMITA O DIÁLOGO ENTRE MÃES E FILHOS


Pe Chrystian Shankar 
Crianças de pouca idade, expostas à televisão e vídeos em lares de baixos níveis socioeconômicos são propensas a manter limitadas interações verbais com suas mães, segundo um estudo-pesquisa publicado hoje na revista "Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine" (Arquivos de Medicina Pediátrica e Adolescente).
"A televisão educativa não é uma solução", afirmou Alan Mendelsohn, diretor de investigação clínica no Departamento de Pediatria da Escola de Medicina, na Universidade de Nova Iorque.
Quando o televisor está ligado em qualquer tipo de programa, ou enquanto está passando um vídeo, o contato verbal entre pais e filhos menores é limitado, determinou o estudo.
A pesquisa apontou, por outro lado, que quando se trata de programas educativos, acompanhados conjuntamente pela mãe e seus filhos, a interação entre eles tende a aumentar um pouco.
A mesma pesquisa assinalou, entretanto, que tal programação de TV, chamada educativa, não promove, por si só, situações em que pais e filhos assistam juntos à televisão, de modo que não contribui efetivamente para a desejada interação verbal.
O que ocorre, com freqüência, é que a mãe liga a televisão para que as crianças se entretenham com os programas educativos, enquanto ela se ocupa de outras tarefas da casa, assinalaram os especialistas no assunto.
"Nossas conclusões são especialmente significativas, uma vez que as interações entre pais e filhos apresentam inúmeras e enormes ramificações  para o desenvolvimento infantil, que deveria se dar mais cedo, assim como para o progresso escolar e seu êxito durante a adolescência", pontuou Mendelsohn.
Devido a estas conclusões, o estudo sustenta a recomendação da Academia Estadunidense de Pediatria para que não se permita a meninos e meninas menores de dois anos assistirem a qualquer tipo de programação televisiva.
A Fundação Familiar Kaiser, em outro estudo-pesquisa, afirmou que 61 por cento das crianças abaixo de dois anos de idade estão expostas à televisão nos Estados Unidos.
O estudo da Universidade de Nova Iorque indicou que 97 por cento das crianças de seis meses de idade já ficam expostas a programas televisivos ou radiofônicos, a duas horas por dia, em média.
As conclusões deste trabalho também apresentam implicações para os médicos e demais pessoal qualificado em assistência da saúde, que trabalham junto a pais e mães de crianças pequenas, muitas das quais ficam expostas à televisão e aos vídeos, conforme afirmação de Mendelsohn.
O mesmo estudo aconselhou aos pediatras e pessoal ligado à área médica no trabalho com as crianças, que recolham todo tipo de informação sobre este aspecto da vida de seus pacientes, com dados sobre o tempo de exposição aos meios-mídia e o tipo de programação em causa.
Por outro lado, recomendou-se que enquanto houver probabilidade de que se mantenha tal tipo de exposição, os pais e mães permitam que seus filhos assistam somente a programas educativos, e mesmo assim só em caso de estar presente ou o pai ou a mãe dessas crianças.
Mendelsohn insistiu em que os médicos pediatras deveriam incentivar os progenitores para que aumentem a sua interação verbal com seus filhos menores durante as atividades diárias, independentemente dos horários de exposição aos meios-mídia, como pode e deveria ocorrer durante as refeições, brincadeiras ou leituras.
"O que nos preocupa é que pais e mães considerem os programas educativos somente como uma oportunidade para deixarem seus filhos frente ao televisor, em vez de se assentarem para assitir a esses programas em companhia deles, conversando com as crianças e com elas interagindo durante o programa", indicou Mendelsohn.
"Uma audiência passiva de programas de televisão não conduz a uma interação entre a criança e sua mãe", determinou.
Para maior informação, recomendamos que se consulte o documento oficial em:


FAMÍLIA, ESCOLA DE PERDÃO.


Depois daquele encontro com os pais, Jhoni e Cristina entraram em crise no namoro: a desconfiança. Cristina não conseguia perdoar o fato de Jhoni ter escondido sua situação de ex-dependente. Discutiram muito sobre o caso, Jhoni explicou que aquilo era passado, que não usava mais drogas, que estava recuperado e que ela não precisava saber deste fato que tanto o atormentava. Cristina pensava o contrário e dizia que um relacionado que não fosse baseado na sinceridade não poderia dar certo. Por que esconder? Será que não confiava nela? Ou será que ele não confiava totalmente na sua própria recuperação? Agora Cristina não conseguia confiar nele e estava muito confusa quanto aos seus sentimentos.

Enquanto isso, na casa dela, seus pais Mauro e Solange, estavam preocupados com o fato da filha estar namorando um ex-dependente, pois sabiam o quanto era difícil a total recuperação, poderiam acontecer recaídas e conseqüências que não sabiam se a filha era forte o suficiente para agüentar. E a preocupação era maior, pois viam nos olhos dos dois que estavam apaixonados. O pai de Cristina, Mauro estava mais nervoso com a situação, entendia a situação de Cristina, mas, mais ainda, a situação de Jhoni. Queria ajudar, mas não queria se expor.

Foi quando a mãe de Cristina, Solange, vendo a situação mais racionalmente e entendendo o sofrimento do marido, da filha e do próprio Jhoni, resolveu intervir. Chamou o marido para uma conversa, que ele já esperava, e mexeram numa ferida que gostariam de esquecer. Quando eles namoravam, Mauro gostava muito de jogar bola com os amigos no sábado à tarde e Solange nunca se importou, pelo contrário, gostava que o namorado praticasse esporte. Alguns meses antes do casamento, Mauro começou a voltar cada vez mais tarde do jogo e o pior: estava bebendo. Segundo ele, bebia socialmente depois do “joguinho”. O que ele não estava se dando conta era que, a cada dia bebia mais e que começou a beber também quase todos os dias. Depois de casado parecia que agora que já tinha sua mulher, ele não precisava mais cumprir com a obrigação de estar todo sábado e domingo à noite disposto a namorar.

E começou a chegar cada vez mais tarde e mais bêbado. Desenvolveu então um sério problema de alcoolismo, mas não admitia. A mulher pedia para que ele parasse e ele dizia que ela estava exagerando. Até que um dia ela descobriu que num desses jogos aconteceu uma traição. Foi tirar satisfação com ele, que estava bêbado, e nervoso bateu nela. Naquela ocasião Solange disse que nunca o perdoaria e que ia embora de casa. Mauro então caiu em si e ficou se remoendo de remorso. Pediu perdão, disse que ia parar, pois não conseguia viver sem ela. Pediu a ela um voto de confiança e juntos procuraram um
tratamento para o alcoolismo. Solange amava demais o marido, também não queria perdê-lo e acreditava que ele se recuperaria, pois estava procurando por vontade própria. Resolveu confiar e deu certo. Graças a Deus ele se recuperou tolamente e conseguiram construir uma família feliz.

O marido se emocionou muito ao relembrar a sua historia e resolveu ajudar a filha e o namorado a terem a mesma força que tiveram. Chamaram então Cristina para uma conversa que achavam que nunca precisaria acontecer. Contaram a história deles para ela. Cristina se emocionou com a força dos pais e ficou muito orgulhosa com o fato deles terem se perdoado. O amor foi mais forte e, juntos, superaram aquela dificuldade e hoje viviam bem e felizes.

Decidiu então que faria o mesmo, seguiria o exemplo de sua mãe. Perdoou Jhoni, disse que acreditava na sua recuperação e que faria de tudo para ajudá-lo a não ter recaídas.

A partir daí, ambos entenderam que o que sentiam um pelo outro não era só mais uma atração física, ou um ficar apenas, mas estavam vivendo verdadeiramente um amor sincero e cúmplice.
PARA REFLETIR:
1. Como anda a confiança no (a) esposo (a)?
2. Quando alguém da família está com problemas, ou quando precisa tomar uma decisão importante, existe apoio dos outros membros, mesmo quando estes não concordam com a opinião do outro ou não acham importante?
3. Você tem ou teve algum problema de vícios ou alcoolismo na família? Como enfrentaram ou estão enfrentando isso?
4. Quando se tem problemas de vícios na família, é muito comum encontrar pessoas e/ou vizinhos que aconselham para que um abandone o outro. “Afinal você não merece sofrer...”. Como você vê essa afirmação?
5. Por último vamos refletir: Como anda o exercício do Perdão em nossa casa?
A IGREJA ENSINA:
a)EXPERIÊNCIA HUMANA DE SOFRIMENTO
cânon 1500: 1501
b)ORIGEM DOS VÍCIOS:
cânon 1865; 1876
c)MENTIRA VIOLAÇÃO DE CONFIANÇA ENTRE OS HOMENS.
cânon 2486
d)FAMÍLIA, ESCOLA DE PERDÃO:
cânon 1657; 2227
e)PERDÃO DADO A QUEM OFENDE:
cânon 2840; 2845
Oração Final:
Canto Final: Um canto de ato penitencial
Sugestão: Fazer um momento de pedido de perdão entre os esposo


quarta-feira, 21 de março de 2012

O SENTIDO DA PERTENÇA



H
oje, faremos uma reflexão sobre uma identidade (característica), que é muito discutida, e às vezes torna-se polêmica e em alguns momentos é mal compreendida e interpretada: A CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA. Este artigo deve ser entendido como um momento de estudo, aprofundamento, conhecimento e não de cobrança, se algum atraso houver. Acreditamos que após este artigo, com os seus esclarecimentos, muita coisa há de mudar.

Considerando que o Movimento Familiar Cristão é uma Entidade sem fins lucrativos, é muito tolerável e necessário compreender que a sua manutenção seja realizada pelos seus próprios membros. Permita-nos, chamá-la de PERTENÇA.

Vamos fazer uma pausa para estas reflexões:

- O QUE O MFC REPRESENTA PARA MIM?
- QUAL A SUA IMPORTÂNCIA PARA MINHA FAMÍLIA?
- COMO ERA MINHA VIDA ANTES DE CONHECER E PARTICIPAR DO MFC, E COMO É AGORA?
- O QUE MUDOU?

Muito bem, após este momento de reflexão acerca de nossa visão sobre o MFC - MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO, e o que ele representa para cada um de nós, podemos afirmar que tudo o que dissemos traduz-se ao que chamamos de SENTIDO DA PERTENÇA. A melhor definição para o sentido da pertença é: pertença são os benefícios que recebemos de tudo quanto o MFC realiza.

O sentido da pertença é descobrirmos que participamos deste movimento e temos consciência do que ele representa para nós.

Muitos nunca avaliaram antes, tudo o quanto, a sua participação neste movimento lhe oferece como pessoa; ao seu matrimônio; como casais; aos seus filhos, como pais; a todos os seus como família.

Participar de um movimento como o nosso, é uma graça. Uma Graça Divina. Porém toda graça para se tornar efetiva, isto é, para ficar, exige ação. A ação da graça mefecista é trabalhar sempre para que a família seja valorizada, para que seja capaz de, dignamente, ter e educar os seus filhos, viverem em harmonia, para que sejamos todos, fermento, e pelo nosso trabalho aconteça à evangelização e a humanização das pessoas, e que estas ações transformem a sociedade.

Portanto, para que o MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO, em todos os seus níveis de atuação (CIDADE, ESTADO, REGIONAL, NACIONAL), possa caminhar, é necessário dinheiro. Alias hoje, mais do que nunca, o mundo globalizado, exige que para toda e qualquer ação, por mínima que seja, é preciso dinheiro. Infelizmente não tem como ser diferente.

Nenhum economista, por mais inteligente que seja ainda não apresentou nenhuma fórmula, que faça o HOMEM viver, progredir, e tornar possíveis suas realizações, se não tiver suporte financeiro para isso. Também é assim no MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO. Sem dinheiro, não podemos fazer a nossa mensagem chegar a outros lugares. Sem dinheiro não concretizamos o objetivo do MFC “que é a humanização, a evangelização, a promoção, a assistência social e a educação da família, capacitando-a para o desenvolvimento dos valores humanos e cristãos para que possa cumprir a sua missão de formadora de pessoas, educadora na fé e promotora do bem comum”.

COM TODA A SINCERIDADE CRISTÃ, É POSSÍVEL, SEM DINHEIRO REALIZAR ESTAS TAREFAS, E CONCRETIZAR NOSSOS OBJETIVOS?

A esta altura você deve estar se perguntando: mas com quanto devo contribuir, para que o MFC possa tornar possível os seus objetivos? A contribuição varia de cidade para cidade, mas a maioria das cidades vem recebendo o valor de R$ 10,00 (dez reais) a R$ 20,00 (vinte reais) por casal. É bom que se diga, há muito tempo, a inflação já corroeu muito esse valor. Portanto, percebemos que o valor de contribuição, não é exagero.

O dinheiro arrecadado com a contribuição dos mefecistas na cidade é totalmente utilizado em prol do movimento. Do valor de contribuição, de cada R$ 1,00 recebido como contribuição, R$ 0,50 fica com a Equipe Cidade, R$ 0,25 vão para a Coordenação Estadual, R$ 0,125 vão para a Coordenação Regional (CONDIR) e R$ 0,125 vão para a Coordenação Nacional (CONDIN).

Depois de conhecer como é feita a divisão do dinheiro de contribuição, podemos destacar algumas das principais necessidades, para o bom andamento do MFC, onde e como este dinheiro é utilizado:

- VIAGENS: todas as despesas com viagens que os mefecistas realizam, são pagas pelo caixa do MFC, correspondente ao seu coordenador. Assim as cidades pagam a de seus coordenadores, o estado dos seus, e assim sucessivamente. Porém o CONDIR (Conselho Diretor Regional) e o CONDIN (Conselho Diretor Nacional), quando viajam, têm suas despesas sempre com valores altos, isto devido às distâncias, quase sempre necessitando de viagens aéreas.

- FORMAÇÃO: A formação é uma das grandes preocupações do MFC, e hoje meta do próximo triênio. A formação é o principal fazer do MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO, pois o MFC é mais de formação que de ação, isto é, está mais para preparar o mefecista, porque depois de evangelizado e formado, é natural que ele se engaje para o trabalho. Muito bem, mas a formação sempre que é desenvolvida gera custos, seja impressão ou cópias de material, viagem dos agentes formadores, e outros materiais que sempre são necessários.

- EVENTOS: O MFC realiza vários eventos durante o ano. Muitos desses eventos necessitam de suporte financeiro para as mais diversas necessidades.

- SOCIAL: O MFC em muitas cidades desempenha um trabalho visando o bem estar das pessoas mais necessitadas, seja com alimentos, roupas, medicamentos, e até mesmo material escolar.

- SEDE: O MFC para manter suas Sedes tem despesas mensais com telefonia, internet, energia, água, limpeza e conservação, vigilância, funcionários, etc.

Depois do que tudo que foi dito, acreditamos, estamos mais preparados e conscientes para compreender que o MFC, para continuar levando sua mensagem, para continuar seu desenvolvimento e crescimento, é fundamental que tenha um suporte financeiro. Sabemos que nas cidades esse suporte é composto pelos eventos que são realizados, somados à contribuição de seus membros, mas quando saímos da esfera das cidades, a ECE (Equipe de Coordenação Estadual), o CONDIR (Conselho Diretor Regional) e o CONDIN (Conselho Diretor Nacional), dependem única e exclusivamente dos valores repassados pelas cidades, valores estes que devem corresponder a 50% (cinquenta por cento) de cada membro que contribuiu. Portanto, caro amigo mefecista, a sua contribuição é que sustenta o MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO. A caminhada deste movimento, suas iniciativas, seus compromissos, seus investimentos, suas ações, DEPENDEM de sua consciência em contribuir mensalmente com o valor que está estipulado pela coordenação de sua cidade.

É necessário e providencial neste momento acerca do SENTIDO DA PERTENÇA, em que estamos aprofundando nosso conhecimento, e tirando nossas dúvidas sobre a contribuição financeira, ressaltarmos que no momento atual o MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO vive uma situação “anêmica” em relação à contribuição financeira de seus membros, pois a maioria das Equipes-Base não está mantendo em dia os seus compromissos.

Sempre que um mefecista, que esquece ou atrasa a contribuição, esta esquecendo e atrasando a EVANGELIZAÇÃO, A PROMOÇÃO, A FORMAÇÃO, A EDUCAÇÃO E A HUMANIZAÇÃO DAS FAMÍLIAS.

Acreditamos que este assunto ainda não está esgotado, porém, vai contribuir para despertar nossa consciência a respeito desta responsabilidade que temos com o nosso Movimento, certos de que este nosso gesto possibilitará que outras pessoas e outras famílias possam também conhecer, e receberem todo o benefício que o MFC nos proporciona.

Para encerrar essa reflexão sobre o SENTIDO DA PERTENÇA, vamos com muita humildade, fazer uma reflexão:

COMO ESTÁ A CONTRIBUIÇÃO DE NOSSA EQUIPE-BASE?
ESTAMOS EM DIA?

Caso a resposta seja negativa, permita-nos propor um gesto concreto: um esforço de todos de nossa equipe para atualizarmos o nosso compromisso, e quem sabe até, um gesto de mefecistas conscientes: melhorar o seu valor.

Acesse diariamente o MFC NOTÍCIAS - Informativo do Movimento Familiar Cristão

terça-feira, 20 de março de 2012

correio infa # 64



“Ninguém mais tolera nada. A intolerância é a principal razão dos divórcios, das brigas de casais e famílias, dos desentendimentos entre profissionais, políticos, igrejas e nações”, - afirmam, sem pestanejar, jovens e velhos. Esta crença popular não deixa de ter sua razão, já que a tolerância é a virtude necessária para elevar o ser humano à condição de civilidade.

Por uma verdadeira cultura da tolerância 
Deonira L. Viganó La Rosa Terapeuta de Casal e Família.
 Mestre em Psicologia.
deonira@terra.com.br

 A tolerância é indispensável para o exercício das coisas pequenas do cotidiano e expressa mais que respeito, polidez ou piedade. Ela sinaliza a presença de grande sabedoria.

 Um exemplo de intolerância 

 As recentes e repetidas publicações de tiroteios em escolas, de assassinatos passionais e no trânsito, de prisões e condenações à morte ou a multas estratosféricas pelo único motivo de pessoas haverem escolhido seu credo religioso, ou expressado sua opinião desagradando o governo de seu país, são o sinal de quanto ainda estamos longe do respeito á liberdade de cada pessoa - naturalmente, quando exercida dentro do que é universalmente considerado ético. Você se deu conta de quanto o dogmatismo, a rigidez, a imaturidade emocional e a intolerância estão por trás destes fatos. Características de uma pessoa intolerante A pessoa intolerante tem a tendência a perceber as questões humanas como sendo simples e, por isso, costuma recorrer a soluções do tipo branco ou preto, bom ou mau, certo ou errado, ganhar ou perder. Com isso, deixa escapar um rico leque de nuances, de sons e tons que se encontram entre os extremos. É como se ela perdesse o espetáculo do movimento da vida O intolerante se nega a deixar abertas algumas questões complicadas, difíceis de entender, ou sobre as quais nem os cientistas têm suficientes informações, e exige-lhes o fechamento imediato ou sua “correta” conclusão. Aquele que é intolerante mantém uma agressividade com relação a indivíduos e grupos específicos, à sua maneira de ser, a seu estilo de vida e às suas crenças e convicções. Pesquisadores encontraram que pessoas intolerantes também são dogmáticas, rígidas, de mente fechada, preconceituosas, ansiosas, punitivas, não criativas e agressivas. 

E ser tolerante, em que consiste? 

Ser tolerante é estar disposto a admitir nos outros uma maneira de ser e de proceder diferente da nossa, é ter uma atitude de aceitação do legítimo pluralismo. Estimular, neste sentido, a tolerância pode contribuir para resolver muitos conflitos e para erradicar muitas violências, na família, na igreja e na sociedade. E como os conflitos e as violências proliferam hoje, devemos pensar que a tolerância é um valor que - necessária e urgentemente - se deve promover. Uma pessoa que pratica a tolerância está se imunizando contra o fanatismo (na dimensão pessoal), contra o fundamentalismo (na dimensão religiosa) e contra o totalitarismo (na dimensão de Estado ou de Governo). 

 A tolerância deve ter limites ou não? 

 A tolerância tem a sua justa medida. Ninguém pensa de verdade que impor a lei justa e a legítima autoridade teria de considerar-se como uma manifestação de intolerância. "A tolerância pára no limiar do crime”. Nesse sentido, não se pode ser tolerante para com a tortura, o estupro, a pedofilia, a escravidão, o narcotráfico, o terrorismo, a guerra. Parece claro que, se nos deixássemos levar por esses erros, acabaríamos sob a lei do mais forte. Seria impossível estabelecer um sistema de Direito. Seria como a lei da selva. Não haveria forma de viver pacificamente em sociedade. Entretanto, muitas vezes é difícil estabelecer o que é “não tolerável”. Uma pessoa sábia duvida de que seja ela a primeira a saber onde está a verdade, o limite, o bem. Ela está ciente de que a busca da verdade é um processo perene, por isso, respeita as opiniões e práticas dos outros, ainda que sejam diferentes das suas, ainda que não as aprove expressamente. E sabe que o bem e o mal não se apresentam assim tão claros nos dias de hoje. Para nós cristãos a verdade é uma PESSOA – é Jesus –, portanto, ninguém fora dele a possui plenamente - nem a Igreja. Aqueles que pretendem ser “donos da verdade", que não admitem dúvidas, terminam sendo intolerantes em aceitar outros posicionamentos e vão se fechando a tudo o que se apresente diferente ou incompreensível ao seu esquema conceitual. A verdade é Deus, Deus é amor, portanto, a verdade é o amor, é a caridade. E é processual, pois Deus é infinito e sempre tem o novo para nos mostrar.

Frases 

Rubem Alves Escritor, 
poeta, psicanalista 

A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar. 
Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar” 
Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses. 
A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente Cartas de amor são escritas não para dar notícias, não para contar nada, mas para que mãos separadas se toquem ao tocarem a mesma folha de papel. 
Deus é alegria. Uma criança é alegria. Deus e uma criança têm isso em comum: ambos sabem que o universo é uma caixa de brinquedos. Deus vê o mundo com os olhos de uma criança.Está sempre à procura de companheiros para brincar. 
 Deus existe para tranquilizar a saudade. 

ENTIDADE FILANTRÓPICA, SEM FINS LUCRATIVOS, UTILIDADE PÚBLICA FEDERAL, ESTADUAL, MUNICIPAL, REGISTRADA NOS CONSELHOS NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CNAS) E MUNICIPAL RIO DE JANEIRO (CMAS), E CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (CMDCA). SE DESEJAR, RETRANSMITA PARA A SUA LISTA DE AMIGOS. Em 2011 foram mais de 30 mil sessões de terapias psicológica e fonoaudiológica oferecidas a 1.800 pessoas que não poderiam recorrer a clínicas particulares. São 72 profissionais atuando nos três Centros de Atendimento em 18 salas de consultas com todos os horários ocupados de segunda a sexta-feira, das 08:00 às 20:00 horas. Para apoiar, basta depositar em nossa conta, se possível como depósito identificado, ou informado para mfc@mls.com.br ou por telefone (21) 2567-9899. Instituto da Família – CNPJ 42.146.738/0001-01 BANCO ITAÚ Agência: 8417 - Conta: 07901-2

Liturgia Diária Comentada 20/03/2012


Primeira Leitura: Profecia de Ezequiel 47,1-9.12
Vi sair água do lado direito do templo, e
todos os que esta água tocou foram salvos
Naqueles dias, o anjo fez-me voltar até a entrada do Templo e eis que saía água da sua parte subterrânea na direção leste, porque o Templo estava voltado para o oriente; a água corria do lado direito do Templo, a sul do altar. Ele fez-me sair pela porta que dá para o norte, e fez-me dar uma volta por fora, até a porta que dá para o leste, onde eu vi a água jorrando do lado direito.

Quando o homem saiu na direção leste, tendo uma corda de medir na mão, mediu quinhentos metros e fez-me atravessar a água: ela chegava-me aos tornozelos. Mediu mais quinhentos metros e fez-me atravessar a água: ela chegava-me aos joelhos. Mediu mais quinhentos metros e fez-me atravessar a água: ela chegava-me à cintura. Mediu mais quinhentos metros, e era um rio que eu não podia atravessar. Porque as águas haviam crescido tanto, que se tornaram um rio impossível de atravessar, a não ser a nado.

Ele me disse: “Viste, filho do homem?” Depois fez-me caminhar de volta pela margem do rio. Voltando, eu vi junto à margem muitas árvores, de um e de outro lado do rio. Então ele me disse: “Estas águas correm para a região oriental, descem para o vale do Jordão, desembocam nas águas salgadas do mar, e elas se tornarão saudáveis.

Onde o rio chegar, todos os animais que ali se movem poderão viver. Haverá peixes em quantidade, pois ali desembocam as águas que trazem saúde; e haverá vida onde chegar o rio. Nas margens junto ao rio, de ambos os lados, crescerá toda espécie de árvores frutíferas; suas folhas não murcharão e seus frutos jamais se acabarão: cada mês darão novos frutos, pois as águas que banham as árvores saem do santuário. Seus frutos servirão de alimento e suas folhas serão remédio”. - Palavra do Senhor.

Comentando a Liturgia: A passagem é carregada de expressões simbólicas; seu valor não está no plano das realidades sensíveis e dos fatos de crônica, e sim no mundo do Espírito e da graça. A volta a Deus será como um renascer.

O futuro radioso que espera o povo eleito tem sua raiz na renovação espiritual, em sua santidade, da qual o templo – e o culto – será a fonte inexaurível: a água que corre do lado direito do templo torna-se um rio. Na mente de Ezequiel esta imagem se colore de várias realidades. Mas, sobretudo simbólica, uma prosperidade de ordem espiritual dada à terra por favor de Javé a seu povo.

Essa graça será dada na pessoa de Cristo, encarnado para nossa salvação: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba; rios de água viva jorrarão do seio daquele que crê em mim” (Jo 7,37-38). A Eucaristia é a fonte que assegura à Igreja a exuberância de vida. Não foi sem motivo que o Vaticano II colocou na base da renovação da Igreja a renovação da liturgia, que tem na Eucaristia sua fonte.

Salmo: 45 (46), 2-3. 5-6. 8-9 (R. 8)
Conosco está o Senhor do Universo!
O nosso refúgio é o Deus de Jacó.
O Senhor para nós é refúgio e vigor, / sempre pronto, mostrou-se um socorro na angústia; / assim não tememos, se a terra estremece, / se os montes desabam, caindo nos mares.

Os braços de um rio vêm trazer alegria / à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo. / Quem a pode abalar? Deus está no seu meio! / Já bem antes da aurora, ele vem ajudá-la.

Conosco está o Senhor do universo! / O nosso refúgio é o Deus de Jacó! / Vinde ver, contemplai os prodígios de Deus / e a obra estupenda que fez no universo.

Evangelho segundo João 5,1-16
No mesmo instante o homem ficou curado
Houve uma festa dos judeus, e Jesus foi a Jerusalém. Existe em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, uma piscina com cinco pórticos, chamada Betesda em hebraico. Muitos doentes ficavam ali deitados - cegos, coxos e paralíticos. De fato, um anjo descia, de vez em quando, e movimentava a água da piscina, e o primeiro doente que aí entrasse, depois do borbulhar da água, ficava curado de qualquer doença que tivesse.

Aí se encontrava um homem, que estava doente havia trinta e oito anos. Jesus viu o homem deitado e sabendo que estava doente há tanto tempo, disse-lhe: “Queres ficar curado?” O doente respondeu: “Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente”. Jesus disse: “Levanta-te, pega tua cama e anda”. No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou sua cama e começou a andar.

Ora, esse dia era um sábado. Por isso, os judeus disseram ao homem que tinha sido curado: “É sábado! Não te é permitido carregar tua cama”. Ele respondeu-lhes: “Aquele que me curou disse: ‘Pega tua cama e anda’”. Então lhe perguntaram: “Quem é que te disse: ‘Pega tua cama e anda’?” O homem que tinha sido curado não sabia quem fora, pois Jesus se tinha afastado da multidão que se encontrava naquele lugar.

Mais tarde, Jesus encontrou o homem no Templo e lhe disse: “Eis que estás curado. Não voltes a pecar, para que não te aconteça coisa pior”. Então o homem saiu e contou aos judeus que tinha sido Jesus quem o havia curado. Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus, porque fazia tais coisas em dia de sábado. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta): A presença de Jesus era aquilo que faltava para que o paralítico obtivesse a cura desejada. O imenso desejo de ser curado levou-o, durante 38 longos anos, à piscina de Betesda, cujas águas, ao pôr-se em movimento, restituíam a saúde ao primeiro que nelas entrasse. No entanto, por ser paralítico, aquele homem não tinha agilidade suficiente para antecipar-se aos demais doentes. Resultado: permanecia ali, curtindo sua esperança de cura, enquanto outros eram miraculados.

A chegada de Jesus abriu-lhe a inesperada perspectiva de ser curado, sem necessidade do contato com as águas revoltas. E o milagre aconteceu. A seguir, obedecendo à ordem de Jesus, ele pegou a cama na qual jazia, e pôs-se a caminhar, sem dificuldade.

Este fato evangélico ajuda-nos a descobrir um sentido novo, na paixão de Jesus. Tal qual este doente de Jerusalém, toda a humanidade encontrava-se como que paralisada por causa do pecado, ansiando, ardentemente, pela libertação. Por si mesmas, as pessoas não conseguiriam atingir este objetivo. Necessitaram, pois, da ajuda de Jesus, cuja vida consistiu em colaborar para que todos nós pudéssemos superar a paralisia do pecado, e caminhar livremente para Deus. Em última análise, todos somos como o paralítico. Só Jesus, por sua morte e ressurreição, pode propiciar-nos a libertação.

LITURGIA COMPLEMENTAR

4ª Semana do Tempo da Quaresma - 4ª Semana do Saltério
Prefácio da Quaresma - Ofício do dia do Tempo da Quaresma
Cor: Roxo - Ano Litúrgico “B” – São Marcos

Antífona: Isaías 55,1 Vós, que tendes sede, vinde às águas, vós que não tendes com que pagar, vinde e bebei com alegria.

Oração do Dia: Ó Deus, que a fiel observância dos exercícios quaresmais  prepare o coração de vossos filhos e filhas para acolher com amor o mistério pascal e anunciar ao mundo a salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE MARÇO

Geral - Contribuição da mulher: Para que seja adequadamente reconhecida, em todo o mundo, a contribuição das mulheres no desenvolvimento da sociedade.

Missionária - Cristãos perseguidos: Para que o Espírito Santo conceda perseverança àqueles que especialmente na Ásia, são discriminados e condenados à morte por causa do nome de Cristo. 

Cor Litúrgica: ROXO - Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.

Tempo da Quaresma (CNBB-DL/2011): Vai da quarta-feira de Cinzas (09/03/2011) até a missa da Ceia do Senhor, exclusive (21/04/2011). É o tempo para preparar a celebração da Páscoa. “Tanto na liturgia quanto na catequese litúrgica esclareça-se melhor a dupla índole do tempo quaresmal que, principalmente pela lembrança ou preparação do Batismo e pela penitência, fazendo os fiéis ouvirem com mais freqüência a Palavra de Deus e entregarem-se à oração, os dispõe à celebração do mistério pascal” (SC 109).
·         Durante este tempo, é proibido ornar o altar com flores, o toque de instrumentos musicais só é permitido para sustentar o canto. Excetuam-se o Domingo Laetare (4º Domingo da Quaresma), bem como as solenidades e festas.
·         A cor do tempo é roxa. No Domingo Laetare, pode-se usar cor-de-rosa. (IGMR nº308f)
·         Em todas as Missas e Ofícios (onde se encontrar), omite-se o Aleluia.
·         Nas solenidades e festas somente, como ainda em celebrações especiais, diz-se o Te Deum e o Glória.
·         As memórias obrigatórias que ocorrem neste dia podem ser celebradas como memórias facultativas. Não são permitidas missas votivas (devoção particular).
·         Na celebração do Matrimônio, seja dentro ou fora da Missa, deve-se sempre dar a bênção nupcial; mas admoestem-se os esposos que se abstenham de demasia pompa. (Fonte: Diretório da Liturgia 2011 da CNBB)

Adaptação: Ricardo e Marta
Comunidade São Paulo Apóstolo

Fonte: CNBB – Missal Cotidiano