sexta-feira, 16 de março de 2012

Nasce o Movimento Familiar Cristão:


Depois de muito tempo, o nome muda de "Grupos de Nazaré" para Movimento Familiar Cristão, era importante levar a palavra “cristão” por causa da tendência laicista daquele tempo. Na França e nos Estados Unidos se chamavam equipes de Nazaré, mas para nós parecia algo estático por isso escolhemos: Movimento.
Neste momento tiveram a tentação de deixar o objetivo de lutar pela família para dedicar-se à “ação social e esta tentação surgiu do homem, já que sua origem é do barro; então está sempre no terreno, no material, no laicista; ao contrário da mulher que nasce da costela do homem, por isso é mais espiritual, mais delicada.
O antigo emblema estava representado por uma Cruz e três círculos que segundo a definição de Pio XII representava: a pessoa, a família e a sociedade.
O MFC nasceu evangelizador
O MFC nasceu evangelizador e o evangelizador tem uma sensibilidade muito especial, que não se encontra no ativismo.
O Padre Pedro escreveu 80 cartas, já que junto com a ação tem que ter a força da formação.
Nunca devemos pensar que sabemos tudo, ninguém escuta falar sobre a espiritualidade conjugal e se não temos pessoas convencidas deste atrativo, pessoas que empurrem, que queiram crescer por dentro e por fora, não conseguiremos nada, se temos um atrativo devemos usá-lo, senão não nos serve. João Paulo II em Puebla disse: “O futuro da evangelização da América depende da família”. O Papa acertou como uma luva e agora temos que levantar esta bandeira! Devemos ver dois aspectos importantes para definir nossa ação:
1) Crise na constituição da família
Nos dias de hoje se unem sexualmente, mas não sacramentalmente; começam a união sexual sendo namorados. Logo vivem como um casal e dizem construir uma família. Alguns se casam civilmente e outros nem sequer se casam assim, mas são poucos que estabelecem uma união sacramentalmente.
2) Para funcionar bem:
O homem, imagem de Cristo, a mulher, a imagem de Maria. A Igreja tem um pensamento que Cristo deve estar na família. Tem um pensamento que o padre também deve estar, isto é natural. Esta situação faz com que a mulher se sinta em condições inferiores (intimamente, ainda que não se dê conta disto) quer copiar o homem em tudo, não somente nos empregos, mas em todos os aspectos; se vestem como eles, fumam como eles, falam como eles, ficam bêbadas como eles, e não se dão conta que elas são mais importantes que os homens, na medida em que ocupam seu próprio espaço.
A Igreja nasceu ao pé da cruz e ali haviam três mulheres e um homem, por isso a Igreja se constitui com 75% da mulher e 24% do homem. A mulher é mais espiritual que o homem.
Vemos, a crise dos sacerdotes, a falta dos mesmos no mundo se dá pura e exclusivamente porque os homens não sentem a espiritualidade e não a vivem, ou se tem na família, muito dificilmente chegarão a sentir uma verdadeira vocação, já que sua natureza é assim, mais matéria que espírito.
“Em 1948 o que eu senti era que deveríamos recuperar o homem para viver a importância da espiritualidade, quando falo homem me refiro ao macho.
Pio XII dizia: “A mulher deve ser mãe, porque biologicamente foi criada para cumprir essa missão, fazer o que nos corresponde nesta vida, mas não por benefícios econômicos, mas por Jesus, porque isso é o que ele quer ou espera da mulher”.
São Paulo dizia aos machos que tinham que amar; que sacrificar sua família, mas não somente lhes dando pão para comer. Se o pai se ocupa bem com a pequena Igreja doméstica que é a família, a mãe pode se ocupar da Igreja Grande, ajudando os filhos no crescimento da fé.
Os homens nunca inspiram a mulher para tarefas espirituais, pelo contrário, o homem que caminha por este caminho é porque foi inspirado por uma mulher.”
PADRE PEDRO RICHARDS, c.p. 31/12/1911 – 30/10/2004, 92 anos vividos a fundo.

MFC OnLine

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